sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Sugestão de Dayse Fernanda da Silva Santos - Aluna de Pedagogia - agosto/2013


http://www.youtube.com/watch?v=sEpqTs7syOc&sns=fb

Achei muito interessante este link , ele aborda  de forma criativa  como evitar o abuso  de crianças

Programação do BAU - Bazar de Artes e utilidades

Domingo é dia de pegar leve!
Por isso, a programação do BAU - Bazar de Artes e utilidades vai ser mais que especial:
_ ingressos por R$6 (inteira) e R$3 (meia)
_ petiscos deliciosos
_ boa música
_ lindos produtos dos expositores
_ ponto de encontro de boas ideias e novas tendências nas áreas da moda, arte, design, decoração e fotografia.

Convide os amigos para um passeio no centro da cidade!
A Ponto de Conto espera sua visita!

htps://www.facebook.com/baubazardearteeutilidades
http://pontodeconto.wordpress.com/2013/08/30/a-ponto-de-conto-esta-em-novo-evento/

Estacionamento:

O CentoeQuatro possui um convênio com o estacionamento Park Box situado na
Avenida Santos Dumont, número 218. Valor único de R$ 5,00, sendo necessário
carimbar o ticket do estacionamento com o Porteiro do CentoeQuatro.

4º fórum sobre Liberdade e Democracia

No dia 02/09 acontecerá em BH o 4º fórum sobre Liberdade e Democracia, no Palácio das Artes o evento será gratuito e a programação está bem interessante para profissionais da educação. acredito que seja uma excelente oportunidade para enriquecermos nosso currículo e agregar conhecimento. Segue link para inscrições http://fcs.mg.gov.br/programacao/4o-forum-liberdade-e-democracia/ . abaixo segue programação.
O objetivo de debater alternativas viáveis sobre os problemas que assolam o país, o Fórum Liberdade e Democracia é um evento aberto à comunidade realizado pelo IFL (Instituto de Formação de Líderes). O evento promove a troca de experiências entre estudantes, formadores de opinião, empresários e autoridades locais. Na sua quarta edição, o Fórum terá como tema "BRASIL + 20, IDEIAS PARA UM PAÍS MELHOR". As inscrições são gratuitas.
 Programação:
13h30 | Credenciamento – Palácio das Artes
Mostra Cultural com o artista Eduardo Fonseca
14h30 | Solenidade de abertura – 4º Fórum Liberdade e Democracia
Carolina Antunes
Pronunciamento Presidente IFL– BH
Joaquim Barbosa – Presidente do Supremo Tribunal Federal
Entrega do Prêmio Liberdade
Vicente Falconi – Sócio Fundador da Falconi Consultoria
Entrega do Prêmio Liberdade Empresarial
Antônio Augusto Anastasia
Pronunciamento Governador de Minas Gerais
15h20 | 1º Painel: Educação para um Brasil melhor
Palestrante: Cristovam Buarque (Senador da República conhecido como "Senador da Educação")
Palestrante: Vicente Falconi (Sócio Fundador da Falconi Consultoria)
Mediador: Diogo Costa (Mestre pela Columbia University e professor de Relações Internacionais do Ibmec-MG)
16h20 | 2º Painel: Talk Show – Qual o papel do Estado?
Palestrante Apresentador: Rodrigo Constantino (Economista e Presidente do Instituto Liberal)
Talk Show
Debatedor: João Luiz Woerdenbarg Filho (Cantor e Escritor conhecido como "Lobão")
Debatedor: José Júnior (Coordenador da Ong AfroReggae)
17h40 | 3º Painel – Empreendedorismo
Palestrante: Sônia Hess (Presidente da Dudalina)
Palestrante: André Esteves (Presidente do Banco de Investimento BTG Pactual)
Mediador: Rodrigo Telles (Ex-diretor geral da Endeavor Brasil e Diretor da Fundação Estudar)

ANiversário na Brinquedoteca Barreiro

Aproveite os últimos dias da promoção e comemore o aniversário de seu filho na Brinquedoteca !
Assista o vídeo a seguir e conheça  o espaço !
http://youtu.be/3jKYWgzFewY

Contribuição de Jeniffer Clemente - Aluna de Pedagogia - agosto/2013

Desafios da Educaçao infantil
Ao ensinar crianças a ler e escrever, escola e família devem estar preparados para lidar com uma série de outras necessidades que vão garantir que o aluno se desenvolva plenamente durante os anos seguintes.
Sabemos que a estimulação precoce das crianças contribui para o seu aprendizado futuro, desenvolve suas capacidades motoras, afetivas e de relacionamento social. O contato das crianças com os professores e colegas transforma-se em relações de aprendizado.
Também é importante para o desenvolvimento da autonomia no processo de aprendizagem, que a criança tem interesses e desejos próprios e que é um ser capaz de interferir no meio em que vive. Entender a função de brincar no processo educativo é conduzir a criança, ludicamente, para suas descobertas cognitivas, afetivas, de interação, de inserção social. A brincadeira leva a criança ao conhecimento da língua oral, escrita, e da matemática, ou seja, a educaçao infantil socializa, desenvolve habilidades, melhora o desempenho escolar futuro, propiciando à criança resultados superiores ao chegar ao ensino fundamental.

IV Seminário Teias de Cidadania - INSCRIÇÕES ABERTAS!

Oi, pessoal!

Segue a programação do IV Seminário Teias de Cidadania, organizado pelo Grupo TEIA, que este ano trás para o centro das discussões a cidade em suas múltiplas dimensões formativas.

O Seminário, intitulado "Ocupar a cidade: educação integral em movimento", acontecerá na FaE/UFMG entre os dias 24 e 27 de setembro, e é voltado a todos que atuam ou se interessam pela discussão da Educação Integral. As inscrições são gratuitas e já podem ser feitas pelo site do Teia: www.teiaufmg.com.br.



Este ano, além das mesas de diálogo e de Tendas onde traremos projetos de vários estados para contarem sua experiência, estamos propondo um espaço para sessão de pôsteres, onde estudantes, professores, educadores, escolas ou grupos poderão apresentar sua experiência de ensino, pesquisa ou formação relacionadas ao tema da Educação Integral e Territórios Educativos.

Esperamos você e contamos com sua ajuda também na divulgação do evento. A educação só tem a ganhar quando mais pessoas se envolvem nessa discussão!

Acompanhe também as novidades curtindo nossa fanpage no facebook: Teias de Cidadania

Atenciosamente,
Grupo Teia

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Oportunidade de trabalho

Informamos que foram abertas 2 vagas em Belo Horizonte / MG para o(s) seguinte(s) curso(s):
Pedagogia
Psicologia

Código da Vaga: 7785

Caso seja de seu interesse, acesse a ESTAGIONET: www.estagionet.com.br, efetue o seu login e se candidate.

Atenciosamente,

Equipe Estagionet
www.estagionet.com.br
Tel. (31) 2121.7000

Sugestão aluna Cássia Alessandra Oliveira Pedagogia - Agosto/2013


Sugestão de vídeos que trata o assunto Homofobia e Preconceito:


http://www.youtube.com/watch?v=kfu6GmYqzFc

Documentário maravilhoso!

Não se trata apenas do cunho religioso, é sobre respeito, reconhecimento, amor e mudança de postura!

http://www.youtube.com/watch?v=smLfD8Du7PI
 
 
 
 
 

Semana Nacional da Educação Infantil

A presidenta Dilma Rousseff sancionou, no ano passado, a Lei 12.602/12, que institui a Semana Nacional da Educação Infantil. Pela proposta, a data é comemorada no dia 25 de agosto, Dia Nacional da Educação Infantil. A data é uma homenagem ao nascimento da fundadora da Pastoral da Criança, a médica Zilda Arns, falecida em 2010 em um terremoto no Haiti.
Para a ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), a criação da data é importante, pois estimulará debates anuais em todo o País sobre os níveis de qualidade da educação infantil brasileira. "Estudos comprovam que quanto mais cedo a criança entra na escola, melhor é o seu desempenho educacional ao longo de toda a sua vida. A importância desta semana é a conscientização da sociedade sobre o direito humano das crianças à educação de qualidade", destacou Rosário.
A educação infantil compreende o período referente à creche e à pré-escola, para crianças de até cinco anos de idade.
Várias instituições comemoram esta data.

Sugestão de Márcia Esteves - Aluna de Pedagogia - agosto/2013


Atenção! Curso!

Prezado(a) educador(a),

Iniciaremos em setembro mais uma edição do Curso Online "A Escola no Combate ao Trabalho Infantil". Por este e-mail, gostaríamos de solicitar sua colaboração na divulgação do curso para pessoas ligadas à educação e ao combate ao trabalho infantil. Envie este e-mail a seus amigos e conhecidos e divulgue nas suas redes sociais.

Abaixo, informações sobre o curso:

O ECTI é desenvolvido pela Fundação Telefônica, através da Rede Promenino, em parceria com o Ministério Público do Trabalho. A iniciativa conta ainda com a gestão executiva do Centro de Empreendedorismo Social e Administração em Terceiro Setor – CEATS, da Fundação Instituto de Administração (FIA).

Totalmente online, tem como objetivo contribuir para a efetivação da Lei Federal 11.525, que incluiu, no currículo do ensino fundamental, conteúdos que tratem dos direitos de crianças e adolescentes tendo como referência o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

O foco da capacitação é informar, formar e mobilizar educadores, alunos e comunidades para que atuem no combate ao trabalho infantil em nosso país, tanto em ações diretas, quanto na formação de uma cultura de direitos em que o trabalho infantil não seja aceito como natural e positivo.

Com três meses de duração e 60 horas de carga horária, o curso conta com vídeo-aulas gravadas por grandes especialistas em direitos e deveres de crianças e adolescentes, inclusive profissionais que foram redatores do ECA.
A formação se inicia em 2 de setembro e termina em 25 de novembro de 2013.
Você pode fazer a sua inscrição clicando no link abaixo, ou copiando o mesmo na barra de endereços do programa que usa para acessar a internet.

http://ecti4.fundacaotelefonica.com/users/new?code=9294289594905&cat=89

Aqueles que completarem os seis módulos do curso receberão certificado emitido pela Faculdade FIA de Administração e Negócios.

Veja mais detalhes sobre o curso no hotsite do projeto www.promenino.org.br/ecti Para qualquer dúvida, utilize o e-mail do curso: ecti4@fia.com.br
Atenciosamente,
Fundação Telefônica | Vivo

Fabiana de Fátima dos Anjos - Aluna de Pedagogia - agosto/2013

O ENCONTRO DE SÁBADO DIA 24/08 FOI MUITO BOM,TIVEMOS A CHANCE DE PERGUNTAR TODAS AS DÚVIDAS SOBRE AS ATIVIDADES COMPLEMENTARES E SOBRE O CURSO DE PEDAGOGIA A DISTANCIA.QUEM NAO FOI PERDEU UM ENCONTRO MARAVILHOSO! A NEWTON PAIVA ESTÁ DE PARABÉNS!'

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Sugestão de Taciana Sena - Aluna de Pedagogia - agosto/2013

Importante sabermos enquanto educadores sobre a questão das crianças autistas, envolvendo a educação especial. Segue link do Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Sugestão de Juliana Laborne Valle - Aluna de Pedagogia - agosto/2013

Homossexualidade e homofobia na escola: como lidar?

A pesquisa "Juventudes e Sexualidade no Brasil", publicada pela Unesco em 2004, mostra que 39,6% dos meninos não gostariam de ter um colega de classe homossexual. É hora de falar do assunto nas salas de aula


"Homossexualidade é o mais difícil tema relacionado à sexualidade", diz Mônica Marques Ribeiro, professora de Biologia da Escola Estadual Ary Corrêa (de Ourinhos, São Paulo), que há dez anos aborda a sexualidade nas salas de aula. A abordagem do assunto nas escolas pode até deixar alguns pais receosos, mas é necessário entender que é importante que o respeito às diferenças esteja presente no currículo. Informar é o primeiro passo para a quebra do preconceito.

Muitas pessoas, por exemplo, partem do pressuposto de que a bissexualidade e a homossexualidade são desvios de caráter, uma doença ou ainda algo contagioso. "A psicologia já demonstrou que ninguém sabe explicar cientificamente por que as pessoas são heterossexuais, bissexuais ou homossexuais. Há fatores biológicos, psicológicos e sociais, mas é impossível determinar uma única causa", explica Lula Ramires, mestre em Educação pela USP. "Em uma sociedade como a nossa, qualquer um que saia da norma heterossexual é imediatamente tratado com descaso, desprezo, humilhação e até com violência física. É isso o que chamamos de homofobia", explica Ramires, que tabém é coordenador do Corsa (Cidadania, Orgulho, Respeito, Solidariedade e Amor de defesa dos direitos LGBT - Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis).
Para evitar o constrangimento, assédio ou bullying por parte dos estudantes, a família e a escola podem - e devem - falar aos jovens sobre a necessidade de respeitar as diferenças e de refletir sobre como quem não tem o "comportamento padrão" imposto pela sociedade sofre muito. Falar dos diferentes tipos de orientação sexual (atração afetiva pelo mesmo sexo ou identificação física e psicológica com o sexo oposto) no ambiente escolar faz parte disso, embora não seja fácil.

Recentemente, o Ministério da Educação envolveu-se em uma polêmica ao anunciar a distribuição de um kit anti-homofobia nas escolas. Contendo vídeos e material de apoio aos professores, o material foi amplamente criticado pela bancada evangélica da Câmara dos Deputados. A ideia agora é reformular o kit, para que ele combata também outros preconceitos.

A homossexualidade, portanto, é uma questão que deve ser debatida na escola. Tire as suas dúvidas sobre o tema:
http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/importante-falar-sexo-escolas-629611.shtml

CEPED INFORMA! CURSOS PEDAGOGIA E LETRAS


Confira a programação na agenda de eventos dos Cursos de Pedagogia e Letras!
Fique atento (a) aos eventos para o seu enriquecimento acadêmico!
AGOSTO/2013
EVENTO
DATA
PATROCÍNIO
LOCAL
INFORMAÇÕES
TOTAL HORAS
COMPLEMENTARES
Salão do Livro Infantil e Juvenil MG
Dia 17/08 ás 14:30 h. Bate-papo e autógrafos com o escritor Pedro Bandeira
09 a 18/08
Petrobrás
PBH
Serraria Souza Pinto
3 horas
Palestra: "Mulher e Trabalho no Mundo Contemporâneo"
Palestrante: Maria Ignez Costa Moreira
21/08/2013
Às 19:30 h.
Ampliando Horizontes MAO - Museu de Artes e Ofícios
Museu de Artes e Ofícios-Praça da Estação Central
3248-8621 ou pelo e-mail: educativo@mao.org.br
3 horas
Pedagogia Hospitalar
"O Papel do Pedagogo no Contexto Hospitalar"Escola/Classe Hospitalar
Palestrante: Tyara Oliveira


21/08/2013
Às 20 h.
Ana Paula Pacheco Clemente Sanchez
E Denise Soares Almeida
Rua Aimorés, 1451 Lourdes Auditório 2º andar
3456-1985 / 9601-2271 ou pedagorabh@uol.com.br
3 horas
Oficinas
Jogos – Professoras Clarice e Necy
24/08/2013
9 às 11
Para os alunos do 4º, 6º e 7º período
Campus Carlos Luz, 800, Pátio
Fazer inscrição até o dia 20/08
e-mail
Horas de estágio para os alunos do estágio e 3 horas complementares para os demais alunos
Oficinas
Brincadeiras
Professoras Carla, Simone e Dulcinéia
24/08/2013
9 às 11
Para os alunos do 2º, 3º e 5º períodos
Campus Carlos Luz, 800, Pátio
Fazer inscrição até o dia 20/08
e-mail
Horas de estágio para os alunos do estágio e 3 horas complementares para os demais alunos
Palestra: O perfil do aluno na EaD e apresentação do curso de Pedagogia
24/08/2013
9 às 10H
Para os alunos do 1º período
Campus Carlos Luz, 800, sala 313

Não precisa fazer a inscrição






3 horas complementares
Palestra: O perfil do aluno na EaD e apresentação dos cursos de Processos Gerenciais e Administração

24/08/2013
9 às 10H
Para os alunos do 1º período
Campus Carlos Luz, 800, sala 312
Não precisa fazer a inscrição
Tour pelo Campus
Cursos Administração, Processos Gerenciais, Pedagogia e Letras
24/08/2013
10 às 10h30
Para os alunos do 1º período
Encontrar na sala de Pólo às 10h com a professora Lili
Não precisa fazer a inscrição

Treinamento no portal
Administração, Processos Gerenciais, Pedagogia e Letras

10h 30 às 11 h 30 min
Para os alunos do 1º período
Laboratório
1
Não precisa fazer a inscrição


Palestra: Comunicação oral e escrita
Para os cursos de
Administração, Processos Gerenciais e Letras
Palestrante: Mariana Rioga

9 às 11

Para os alunos de todos os períodos
Sala 302
Não precisa fazer a inscrição
3 horas complementares
Evento PBH Espetáculo "A história da menina que falava muito", promovido pela Secretaria Municipal de Educação por meio da Gerência de Coordenação da Educação Infantil em parceria com o Projeto Educa.

26/08/2013
Horário 8 às 11
CEPED
e PBH
Campus Carlos Luz, 800, Pátio
Não precisa de fazer inscrição
3 horas
Momento do Educador-Diálogo entre Educadores
27/08/2013
Setor Educativo
MAO - Museu de Artes e Ofícios
Museu de Artes e Ofícios-Praça da Estação Central
3248-8621 ou pelo e-mail: educativo@mao.org.br
3 horas
Evento Espetáculo "A história da menina que falava muito", promovido pela Secretaria Municipal de Educação por meio da Gerência de Coordenação da Educação Infantil em parceria com o Projeto Educa.

30/08/2013
Horário 8h às 11 ou 14 às 17
CEPED
e PBH
Av. Silva Lobo, 1730
Nova Granada- Auditório
Não precisa de inscrição
3 horas
Palestra Eliane Maria Freitas Monken
O Currículo na Educação Infantil
31/08/2013
Horário 13 às 16h
CEPED
e PBH
Auditório 3- Perto do Campus Carlos Luz, 800
Não precisa fazer inscrição
3 horas

Além das atividades oferecidas pelo nosso laboratório dos Cursos de Letras e Pedagogia, a Newton também oferece os Cursos de Extensão. Fique atento! Acesse o site da Newton Paiva, entre em Extensão, clique em cursos e escolha o do seu interesse. Os cursos de Pedagogia, Letras e os demais da Newton, estão oferecendo vários cursos e palestras para contribuir com a sua formação acadêmica.
Verifique qual é o curso do seu interesse e faça a sua inscrição.
Qualquer dúvida entre em contato com a Extensão da Newton,
Contato: 3516 – 2511 e fale com Luciana Leal.


Acesse sempre o nosso blog para informações sobre nossos eventos, no endereço: http://cepednewtonpaiva.blogspot.com.br

A UFMG está programando para início de setembro o V Seminário Internacional de Educação a Distância. Entre no site da UFMG e se informe.

Ainda em tempo: A CBN hoje informou aos ouvintes que o link https://www.edx.org/ oferece cursos ead gratuitos do MIT; Harvard; Berkeley e Universidade do Texas.


Um abraço
Professora Eliane Monken e Estagiária Márcia Esteves

Sugestão de Paula Tavares Serpa - Aluna de Pedagogia - agosto/2013

O Museu de Artes e Ofícios tem uma programação toda especial para educadores e seus alunos. Seu espaço e exposições são distribuídas por  "Trilhas e Trilhos" que inspiram a criação de Projetos que podem envolver Arte, Português, História, Sociologia, Filosofia, Geografia e Ensino Religioso. Além disso, o museu oferece "Ações Educativas" como o Momento do Educador, Passe Livre do Educador, Ampliando Horizontes (que são Palestras), Concursos, entre outros projetos que valorizam o educador. Vale a pena conferir!

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Sugestão de Silvia Sobral Ribeiro - Aluna de Pedagogia - agosto/2013


A IMPORTÂNCIA DOS CONTOS DE FADAS NA ALFABETIZAÇÃO

Publicado em Artigo, Educação, Literatura, PDF por Pedagogia ao Pé da Letra no dia 15 de agosto de 2013
Introdução
O presente trabalho pretende fazer um estudo a respeito da importância dos contos de fadas na alfabetização, aguçando o imaginário das crianças, além de despertar o gosto pela apreciação da leitura desse tipo de texto. Levar- se-á o leitor a fazer uma viagem maravilhosa pelos caminhos do imaginário, considerando e mostrando toda a importância que tal recurso proporciona satisfatoriamente na formação pré-escolar e na fase de aquisição da leitura e escrita.
Baseado na pesquisa bibliográfica, o artigo mostrará as origens dos contos de fadas, sua repercussão na literatura infantil, tanto no Brasil como em outros países. Revelar-se-á todas as situações que ocorrem fora do nosso entendimento presente nos contos, suas principais lições e utilizações.
Será feita também uma explanação profunda a respeito do que venha a ser um conto de fadas e sua importante simbologia. Constatará nas páginas seguintes, uma análise das obras "O Corcunda de Notre Dame" e "O Patinho Feio", com a finalidade de se observar o sentido subtendido fora das entrelinhas destas histórias.
Em suma, mostrar-se-á, que além de encantar as crianças, os contos de fadas são historicamente utilizados e de grande relevância na alfabetização.
DESENVOLVIMENTO
O que é um conto de fadas?
Sabe-se como é importante para a formação de qualquer criança ouvir histórias. Escutá-las é o início da aprendizagem para ser um bom leitor, tendo um caminho absolutamente infinito de descobertas e de compreensão do mundo. É poder sorrir, gargalhar com situações vividas pelos personagens e com a idéia dos contos, então, a criança pode ser um pouco participante desse momento de humor, de brincadeira e aprendizado.
Os contos também conseguem deixar fluir o imaginário e levar a criança a ter curiosidade, que logo é respondida no decorrer dos contos. É uma possibilidade de descobrir o mundo imenso dos conflitos, dos impasses, das soluções que todos vivem e atravessam, de um jeito ou de outro, através dos problemas que vão sendo defrontados, enfrentados (ou não), resolvidos (ou não) pelos personagens de cada história. Essa é a importância dos contos, mas o que venha a ser um conto de fadas? De acordo com Vera Teixeira de Aguiar:
"Os contos de fadas mantêm uma estrutura fixa. Partem de um problema vinculado à realidade (como estado de penúria, carência afetiva, conflito entre mãe e filhos), que desequilibra a tranqüilidade inicial. O desenvolvimento uma busca de soluções, no plano da fantasia, com a introdução de elementos mágicos. A restauração da ordem acontece no desfecho da narrativa, quando há uma volta ao real. Valendo-se desta estrutura, os autores, de um lado, demonstram que aceitam o potencial imaginativo infantil e, de outro, transmitir à criança a idéia de que ela não pode viver indefinidamente no mundo da fantasia, sendo necessário assumir o real, no momento certo". AGUIAR, Vera Teixeira de. Era uma vez (contos de Grimm). Porto Alegre, Kuarup.1990.
Vera resume, em sua concepção, sobre o conto de fadas que as crianças se utilizam deles para conseguir lidar com problemas reais, enfrentando-os com a coragem de um adulto e com a inocência de uma criança.
Já Nelly Novaes Coelho diz, que os contos de fadas são narrativas que giram em tomo de uma problemática espiritual, ética e existencial, 1igada à realização interior do indíviduo, basicamente por intermédio do amor. Daí se explica suas aventuras terem como motivo central o encontro, a união do cavaleiro com a amada (princesa ou plebéia), após vencer grandes obstáculos proporcionados pela maldade de alguém.
Plenos de significados, com estrutura simples, histórias claras e personagens bem definidos em suas características pessoais, os contos de fadas atingem a mente das crianças, entretendo-as e estimulando sua imaginação, como nenhum outro tipo de literatura talvez seja capaz de fazer, assim contribui para a formação e até para a transformação da personalidade desses pequenos leitores.
Sugerindo soluções simples, os contos, já que, referem-se aos problemas interiores, promovem o desenvolvimento de recursos internos e criam soluções para tais dificuldades a serem enfrentadas no decorrer do seu crescimento. É o que afirma Bruno Bettelheim:
"Enquanto diverte a criança, o conto de fadas a esclarece sobre si mesma, e favorece o desenvolvimento de sua personalidade. Oferece significado em tantos níveis diferentes, e enriquece a existência da criança de tantos modos que nenhum livro pode fazer justiça à multidão e diversidade de contribuições que esses contos dão à vida da criança". (BETTELHEIM, 2004, p-20).
Bruno apenas diz que, num conto de fadas, os processos internos são externalizados e tomam-se compreensíveis enquanto representados pejas figuras da história e seus incidentes.
Assim, a suprema importância dos contos de fadas para as crianças em crescimento, reside em algo mais do que ensinamentos sobre as formas corretas de se comportar, eles são terapêuticos, porque o paciente encontra sua própria solução através da contemplação do que a "estória" parece implicar acerca de seus conflitos internos neste momento da vida. Tomando característica marcante dessa área, o poder de lidar com conteúdos da sabedoria popular e conteúdos essenciais da condição humana, por isso, eles vivem até hoje e continuam envolvidos no mundo maravilhoso, universo que detona a fantasia, partindo sempre de uma situação real e concreta, sempre lidando com emoções que qualquer criança já viveu.
As Origens dos Contos de Fadas
Desde os primórdios, a literatura infantil surge como uma forma literária menor, apenas expressando um ato de linguagem ou representação simbólica de alguns fatos, os quais, nem sempre eram reais. Como se sabe, a literatura infantil contém em seu abrangente conteúdo vários tipos de textos representativos como é o caso das fábulas, o apólogo, a lenda, o conto maravilhoso, os contos de fadas e etc. Então, vista a necessidade de escolher diante de tanta oferta em literatura a mais criativa e eficaz na alfabetização, a indicada vem a ser os contos de fadas, os quais, tratam de problemas humanos universais como, por exemplo, a solidão e a necessidade de enfrentar a vida por si só, mas de uma maneira simbólica.
Em sua origem, os contos de fadas nada mais eram do que relatos de fatos da vida dos camponeses, recheados de conflitos, aventuras e pornografias sendo assim, pouco indicado a ser contado para as crianças. Esses relatos apenas serviam como entretenimento; anos mais tarde com a descoberta das fadas, que eram idealização de uma mulher perfeita, linda e poderosa, a qual era dotada com poderes sobrenaturais, vê-se a necessidade de utjJjzar tais estórias alienadas também à educação, já que as crianças gostavam muito desses contos e a fantasia inserida neles, estava ajudando a formar a personalidade dessas pequenas pessoas.
O reconhecimento da edição dos conto de fadas, como conhecemos hoje, surge na França no fim do século XVII sob iniciativa de Charles Perrault (1628 – ] 703). Ao contrário do que se possa ser pensado, Perrault não criou as narrativas de seus contos, mas as editou para que estas se adequassem à audiência da corte do rei Luiz XIV (J 638 – I 71 5). Foram às narrativas folclóricas contadas pelos camponeses, governantas e serventes que forneceram a matéria – prima para estes contos. Apesar do distanciamento da camada popular e do desprezo pela sua cultura, a classe nobre só conhecia tais narrativas devido ao inevitável contato por meio do comércio ou pelas presenças das governantas e outros serviçais em suas residências. Após coletar tais narrativas, Charles Perrault eliminou o quanto pôde as passagens obscenas ou repugnantes que continham incesto, canibalismo e sexo grupal para manter o seu apelo literário junto aos salões letrados parisienses.
Já no Brasil, a adaptação do modelo europeu que chegava, abrangia todo tipo de 1iteratura até então usada, sendo assim também apropriada para o projeto educativo e ideológico que via no texto infantil (principalmente os contos de fadas) e na escola aliados indispensáveis para formação de cidadãos. Essa formação, que utilizava tais textos aconselhavam em suas páginas principalmente o patriotismo, o amor e respeito à família e aos mais velhos, a dedicação aos mestres e à escola, a piedade pelos pobres e fracos.
Neste clima de valorização da instrução e da escola, simultaneamente a uma produção literária variada, inicia-se um período de preocupação generalizada, devido à carência de material adequado à leitura para crianças brasileiras, já que, apenas era o começo da utilização dos contos, e histórias na escola, é o que documenta Silvio Romero, reclamando a precariedade das condições em sua alfabetização:
"Ainda alcancei o tempo em que nas aulas de primeiras letras aprendia-se a ler em velhos autos, velhas sentenças fornecidas pelos cartórios dos escrivães forenses. Histórias detestáveis e enfadonhas em suas impertinentes banalidades eram-nos administradas nestes poeirentes cartapácios. Eram como clavas a nos esmager o senso estético, a embrutecer o raciocínio e a estragar o caráter."
ROMERO, Silvio. Rio de Janeiro, Lalmmert, 1885.
Nestas lamentações de ausências de material de leitura e de livros para infância brasileira, fica clara a concepção, bastante comum na época, da importância do hábito de ler para a formação do cidadão, formação que, a curto, médio e longo prazo, era o papel que se esperava do sistema escolar e da então utilização dos contos e histórias infantis.
A partir daí, dentro desse espírito de mudanças surgiram vários programas de nacionalização, os quais aderem à temática urbana, tendo crianças como personagens centrais que, através de variadas situações e aventuras íam desenvolvendo o sentimento de família, noções de obediência, prática das virtudes civis, sendo formadas crianças moldadas e pouco críticas, cuja presença nos livros parece cumprir a função de contagiar todos com iguais virtudes e sentimentos.
Teve grande destaque em regenerar esse conceito de molde para as crianças, Olavo Bilac ou Tales de Andrade na literatura infantil, fazendo a inversão de valores ideológicos, com isso assume um compromisso com a modernidade centralizando sua preocupação em valores menos tradicionais e mais liberais.
Simbologia
Uma obra é clássica e referência em qualquer época quando desperta as principais emoções humanas. O que os pequenos mais temem na infância é a separação dos pais; e esse drama existencial aparece logo no começo de muitas histórias consideradas referências na literatura. Para Bettelheim, a agressividade e o descontentamento com irmãos, mães e pais são vivenciados na fantasia dos contos: o medo da rejeição é trabalhando em João e Maria, a rivalidade entre irmãos em Cinderela e a separação entre as crianças e os pais em Rapunzel e O Patinho Feio.
A leitura dos contos de fadas no passado tinha mais um propósito muito claro: apontar padrões sociais para as crianças. O objetivo das moças ingênuas era encontrar um príncipe, como mostrado em A Bela Adormecida e Cinderela. Em A Polegarzinha, de Andersen, a recompensa final da protagonista, Dedolina, também era o casamento. Já as garotas desobedientes, como Chapeuzinho Vermelho, deparavam-se com situações dramáticas, como enfrentar o Lobo Mau. Essa história tinha forte caráter moral na sociedade rural do século XII: camponesas não deviam andar sozinhas. "Isso mostra como os contos serviam. para instruir mais que divertir", afirma Mariúza.
Histórias de reis e rainhas e de moçoilas à espera de um príncipe fazem sentido ainda hoje. "Os contos são patrimônio da humanidade. Eles foram escritos em outra época e a criança consegue compreender isso. Clássicos são clássicos porque se perpetuam, e as obras infantis devem ser respeitadas como a literatura para adultos", diz Kátia Canton. Ela explica, no entanto, que as histórias mudam de acordo com a cultura e a época. Canibalismo e incesto, por exemplo, foram retirados de contos antigos. Na versão original de Chapeuzinho Vermelho, o lobo devora a Vovó e a própria Chapeuzinho Vermelho, e o Caçador não existem.
Especialistas afirmam que a tendência de retirar o mal, o medo e o castigo das narrativas é forte atualmente. "As mudanças de enredo apaziguam as emoções que precisam ser vividas. Não é saudável evitar que as crianças enfrentem os conflitos", lembra Kátia. Assim, é possível usar e abusar de filmes que recontam A Bela e a Fera e O Patinho Feio, por exemplo, mas é preciso apresentar primeiro as obras que mais se aproximam dos originais.
O Maravilhoso sempre foi e continua sendo um dos elementos mais importantes na literatura destinada às crianças. Através do prazer ou das emoções que as estórias lhes proporcionam, o simbolismo que está implícito nas tramas e personagens via agir em seu inconsciente, atuando pouco a pouco para ajudar a resolver os conflitos interiores normais nessa fase da vida, conseqüentemente, surge à necessidade da criança defender sua vontade e sua independência em relação ao poder dos pais ou à rivalidade com os irmãos ou amigos.
É nesse sentido que a Literatura infantil e, principalmente, os contos de fadas podem ser decisivos para a formação da criança em relação a si mesma e ao mundo à sua volta. O maniqueísmo que divide as personagens em boas e más, belas e feias, poderosas ou fracas, etc., facilita a criança à compreensão de certos valores básico da conduta humana ou convívio social. Tal dicotomia se transmitida através de uma linguagem simbólica, e durante a infância, não será prejudicial à formação de sua consciência ética. O que as crianças encontram nos contos de fadas são, na verdade, categorias de valor que são perenes. O que muda é apenas o conteúdo rotulado de "bom" ou "mau", "certo" ou "errado".
Lembra a Psicanálise, que a criança é levada a se identificar com o herói bom e belo, não devido à sua bondade ou beleza, mas por sentir nele a própria personificação de seus problemas infantis: seu inconsciente desejo de bondade e beleza e, principalmente, sua necessidade de segurança e proteção. Pode assim superar o medo que a inibe e enfrentar os perigos e ameaças que sente à sua volta, podendo alcançar gradativamente o equilíbrio adulto.
Logo, a área do Maravilhoso dos contos de fadas tem linguagem metafórica que se comunica facilmente com o pensamento mágico, natural das crianças, bem explica Vera Teixeira de Aguiar:
"Os contos de fadas mantêm uma estrutura fixa. Partem de um problema vinculado à realidade (como estado de penúria, carência afetiva, conflito entre mãe e filho), que desequilibra a tranqüilidade inicial. O desenvolvimento é uma busca de soluções, no plano da fantasia, com a introduçao de elementos mágicos (fadas, bruxas, anões, duendes, gigantes etc.). A restauraçao da ordem acontece no desfecho da narrativa, quando há uma volta ao real. Valendo-se desta estrutura, os autores, de um lado, demonstram que aceitam o potencial imaginativo infantil e, de outro, transmitem à criança a idéia de que ela não pode viver indefinidamente no mundo da fantasia, sendo necessário assumir o real, no momento certo. (Apud FANNY, 1994, p. 120 )
Assim, explícita e implicitamente a simbologia retida dentro dos contos de fadas procede de maneira consoante, ao caminho pejo qual uma criança pensa e experimenta, podendo servir como consolo ou simbolizar um mundo apresentado igualmente de acordo com o seu.
A criança na fase pré-escolar e a importância dos contos de fadas.
Durante os primeiros anos de vida da criança, são construídos e desenvolvidos maneiras particulares de ser e esquemas de relações com o mundo e com as pessoas. Elas vão construindo suas matrizes de relações a partir de sua interação com o meio: o seu comportamento emocional, individualização do próprio corpo, formação da consciência de si, são processos paralelos e complementares do desenvolvimento da criança (em seus primeiros anos) e é nesta fase que prevalecem os critérios afetivos sobre os lógicos e objetivos.
De acordo com Piaget, as crianças adquirem valores morais não só por internalizá-los ou observá-los de fora, mas por construí-los interiormente através da interação com o meio ambiente. Nesta fase, ouvir histórias (principalmente os contos), entre outras atividades, é possibilidade real de desenvolvimento e aprendizagem.
Os contos de fadas exercem um grande fascínio nas crianças, são caminhos de descoberta e compreensão do mundo. Segundo Bettelheim dentro do texto: "O conto de fadas procede de uma maneira consoante ao caminho pelo qual uma criança pensa e experimenta o mundo; por esta razão os contos de fadas são tão convincentes para elas".
Bettelheim ainda assinala que as crianças, através da utilização dos contos, aprendem sobre problemas interiores dos seres humanos e sobre suas soluções e também é através deles que a herança cultural é comunicada às crianças, tendo uma grande contribuição para sua educação moral.
Já Aguiar, coloca que os contos infantis:
"É uma possibilidade de descobrir o mundo imenso dos conflitos, das dificuldades, dos impasses, das soluções, que todos atravessamos e vivemos, de um jeito ou de outro, através de problemas que vão sendo defrontados, enfrentados (ou não), resolvidos (ou não) pelos personagens de cada história (cada um a seu modo…). E assim consegue esclarecer melhor os nossos problemas ou encontrar um caminho possível para a resolução deles…".
A partir destas constatações, da importância dos contos de fadas, na fase da pré-escola, analisar-se-á duas histórias próprias para esta fase "O Patinho Feio" e "O Corcunda de Notre Dame", procurando verificar que atitudes estão sendo construídas ou perpetuadas, com vistas aos preconceitos e estereótipos em relação às pessoas com deficiência que estas histórias podem passar às crianças.
Análise crítica das historias: O patinho Feio e o Corcunda de Notre Dame.
Na história "O patinho feio" pode-se perceber um retrospecto dos diferentes momentos históricos do preconceito em relação à pessoa com deficiência. O patinho por ter nascido diferente do resto da ninhada, é excluído, pois está fora da categorização esperada, não possuindo os atributos comuns e naturais dos membros de sua categoria e, por este motivo, é rejeitado e abandonado.
Continuando a história, aparecem atitudes de caridade e assistencialismo em relação ao Patinho Feio, quando ele é recolhido e alimentado por compaixão, atitudes típicas da Idade Média, época em que não havia o intuito de integração do deficiente, mas apenas de propiciar cuidados e assistência por benevolência, sendo o diferente visto como vítima, digno de piedade.
Para dar um final feliz à história, o patinho feio "se descobre" um cisne e encontra sua verdadeira família, o que deixa claro que a única possibilidade encontrada para um final feliz não foi a aceitação e inserção do diferente, mas sim a normalização. Só como cisne e pertencente a uma outra categoria pôde ser aceito.
Sabe-se que à sociedade dita suas normas e o preço que a pessoa portadora de deficiência paga nesse mundo chamado "moderno", é o de normalizar-se. Ou seja, aproximar-se do pré-estabelecido, do normal, da perfeição, do saudável, do conhecido. Só é possível à integração quando as diferenças são neutralizadas ao máximo, e o indivíduo se aproxima do usual, das normas aceitas pela sociedade.
A história de O Corcunda de Notre Dame traz uma amostra fidedigna de toda repulsa, preconceito e estigmatização em relação ao deficiente físico. Quasímodo (o Corcunda), por apresentar uma deformidade física não se enquadra nos padrões considerados comuns e normais para o grupo, é estigmatizado, não sendo considerado uma pessoa comum, sendo visto com menos valia e digno de pena.
Historicamente, o estigma em relação à deformidade física aparece em citações na Bíblia, em Platão, Aristóteles e outros. Em decorrência dele, vê-se as atitudes de preconceito a partir das significações afetivas, emocionais, intelectuais e sociais que o grupo atribui à determinada deficiência. Na história em questão, estas atitudes são traduzi das pelo abandono e segregação. Vê-se ainda na história atitudes de ridicularização da pessoa com deficiência, quando Quasimodo é colocado como bobo da corte, sendo exposto e humilhado.
Nesta história, a deformação e a desfiguração do personagem não permitiram um final feliz e só com a morte do Corcunda foi possível um final dentro das normas aceitáveis, sendo transformado então em mito.
Assim, contar histórias a uma criança tem que se tornar uma atividade bastante corriqueira, nas mais diversas culturas do mundo e em várias situações tanto no âmbito familiar como no escolar. Pois a cada dia essa prática vem se reproduzindo através dos tempos de maneira quase intuitiva, contudo, alguns estudos já demonstraram o importante papel que os contos de fadas desempenham nos processos de aquisição e desenvolvimento da linguagem humana.
Sobre a aquisição da leitura e da escrita: algumas reflexões e proposições
Muito se tem pesquisado e discutido em diversas áreas do conhecimento sobre o que acontece durante a aquisição e o desenvolvimento da linguagem no ser humano. Os processos envolvidos nesse percurso têm sido observados de diversos pontos de vista, e as discussões a respeito se multiplicam.
Os contos são utilizados geralmente pelos adultos interlocutores como forma de entretenimento ou distração; já que, pelo senso comum, freqüentemente a criança sempre demonstra um interesse especial por elas, seja qual for a classe social à qual pertença. Em se tratando da aquisição da leitura e da escrita, os contos podem oferecer muito mais do que o universo ficcional que demonstram e a importância cultural que carregam como transmissoras de valores sociais.
Por isso, existe uma acentuada diferença entre as histórias contadas e as histórias lidas para uma criança, já que, a linguagem se reveste de qualidade estética quando escrita, e essa diferença já pode ser percebida por ela. Pois ao ouvir histórias, a criança vai construindo seu conhecimento de linguagem escrita, que não se limita ao conhecimento das marcas gráficas a produzir ou a interpretar, mas envolve gênero, estrutura textual, funções, formas e recursos lingüísticos. Logo, ouvindo os contos, a criança aprende pela experiência a satisfação que uma
história provoca; aprende a estrutura da história, passando a ter consideração pela unidade e seqüência do texto.
Mesmo assim, para que os contos de fadas consigam prender a atenção das crianças o é necessário entretê-las e despertar nelas a curiosidade com isso, enriquecerá sua vida e estimulará sua imaginação ajudando no seu desenvolvimento intelectual proporcionando assim, mais clareza em seu mundo afetivo, auxiliando-a a reconhecer mesmo de forma inconsciente, alguns de seus problemas e oferecendo-lhe perspectivas de soluções, mesmo provisórias.