A brincadeira nos diferentes espaços da vida das crianças
Vejamos a importância-e algumas características- de um dos principais espaços para a expressão lúdica das crianças: o seu lar. A casa é o lugar mais íntimo e familiar para as crianças, pois é onde elas nascem, crescem, se desenvolvem e aprendem valores, e abriga inúmeras possibilidades de tempo e espaço para o brincar acontecer. Embora sejam os pais que estipulam regras e limites em suas casas, as crianças devem ter a decisão do que, onde, como, com o quê, quando e com quem querem brincar. Quando estão em seu lar e não estão fazendo atividades rotineiras como comer, tomar banho, dormir ou fazer a lição, as crianças devem ser incentivadas a usufruir de toda sua imaginação, desejo e vontade para criar suas próprias brincadeiras. Em algumas famílias, elas são estimuladas por adultos ou irmaos mais velhos. Em outras, elas têm irmãos mais novos com quem brincar, e em muitos casos, elas se divertem sozinhas.
A mídia também tem tido grande influência no incentivo ao consumo de brinquedos, assim como a tecnologia tem invadido o universo de escolhas infantis. Essa situação tem afastado, de certa forma, as crianças de brincadeiras tradicionais.
A escola- sobretudo algumas creches-tem ofertado a possibilidade de brincar tanto dentro da sala quanto ao ar livre. Pequenos cantos com propostas diferenciadas para escolha livre e individual alternam-se com atividades coletivas, de roda, brincadeiras cantadas, danças, brincadeiras de correr, pular, representar. É na primeira infãncia que os espaços de brincar precisam ser prioritários no cotidiano das crianças.
Espaços lúdicos, como brinquedotecas, costumam ser ofertados em inúmeras instituições: escolas, em comunidades, favelas, clubes, ONGS, centros culturais ou religiosos, museus, shopping centers, universidades, hospitais ou pronto atendimentos, ônibus itinerantes etc. Mais importantes que serem ofertados, esses ambientes precisam ser adequados ao público atendido, considerando faixa etária, classe socioeconômica, necessidades específicas, conteúdos trabalhados e atividades sugeridas.
Espaço ao ar livre, como praças e parques, vêm sendo redesenhados ou restaurados pelo sistema público ou pela comunidade- muitas vezes oferecendo equipamentos lúdicos - com o intuito de atrair as crianças e suas famílias.E, claro, fora das grandes metrópoles, áreas como praias, montanhas, zonas rurais e ribeirinhas, são riquíssimas para as crianças se divertirem, pois a própria natureza convida a criança a explorar, vivenciar diversas situações, criar e contemplar.
"Brincando as crianças observam mais atentamente e deste modo fixam na memória e em hábitos muito mais do que se elas simplesmente vivessem indiferentemente todo o colorido da vida ao redor."
( DEWEY, john, pedagogo norte-americano, 1924)
REFERÊNCIA
FRIEDMANN, Adriana, Guia do Voluntário
Vejamos a importância-e algumas características- de um dos principais espaços para a expressão lúdica das crianças: o seu lar. A casa é o lugar mais íntimo e familiar para as crianças, pois é onde elas nascem, crescem, se desenvolvem e aprendem valores, e abriga inúmeras possibilidades de tempo e espaço para o brincar acontecer. Embora sejam os pais que estipulam regras e limites em suas casas, as crianças devem ter a decisão do que, onde, como, com o quê, quando e com quem querem brincar. Quando estão em seu lar e não estão fazendo atividades rotineiras como comer, tomar banho, dormir ou fazer a lição, as crianças devem ser incentivadas a usufruir de toda sua imaginação, desejo e vontade para criar suas próprias brincadeiras. Em algumas famílias, elas são estimuladas por adultos ou irmaos mais velhos. Em outras, elas têm irmãos mais novos com quem brincar, e em muitos casos, elas se divertem sozinhas.
A mídia também tem tido grande influência no incentivo ao consumo de brinquedos, assim como a tecnologia tem invadido o universo de escolhas infantis. Essa situação tem afastado, de certa forma, as crianças de brincadeiras tradicionais.
A escola- sobretudo algumas creches-tem ofertado a possibilidade de brincar tanto dentro da sala quanto ao ar livre. Pequenos cantos com propostas diferenciadas para escolha livre e individual alternam-se com atividades coletivas, de roda, brincadeiras cantadas, danças, brincadeiras de correr, pular, representar. É na primeira infãncia que os espaços de brincar precisam ser prioritários no cotidiano das crianças.
Espaços lúdicos, como brinquedotecas, costumam ser ofertados em inúmeras instituições: escolas, em comunidades, favelas, clubes, ONGS, centros culturais ou religiosos, museus, shopping centers, universidades, hospitais ou pronto atendimentos, ônibus itinerantes etc. Mais importantes que serem ofertados, esses ambientes precisam ser adequados ao público atendido, considerando faixa etária, classe socioeconômica, necessidades específicas, conteúdos trabalhados e atividades sugeridas.
Espaço ao ar livre, como praças e parques, vêm sendo redesenhados ou restaurados pelo sistema público ou pela comunidade- muitas vezes oferecendo equipamentos lúdicos - com o intuito de atrair as crianças e suas famílias.E, claro, fora das grandes metrópoles, áreas como praias, montanhas, zonas rurais e ribeirinhas, são riquíssimas para as crianças se divertirem, pois a própria natureza convida a criança a explorar, vivenciar diversas situações, criar e contemplar.
"Brincando as crianças observam mais atentamente e deste modo fixam na memória e em hábitos muito mais do que se elas simplesmente vivessem indiferentemente todo o colorido da vida ao redor."
( DEWEY, john, pedagogo norte-americano, 1924)
REFERÊNCIA
FRIEDMANN, Adriana, Guia do Voluntário
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