O Festival
9º FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINEMA INFANTIL (FICI)
Festival Internacional de Cinema Infantil chega à 9ª edição
Depois de levar quase um milhão de crianças às salas de cinema, evento
acontece em dez cidades brasileiras com mais de 100 filmes de 20 paíse
Fotos em alta resolução: http://www.factoriacomunicacao.com/
Em 2011, o Festival Internacional de Cinema Infantil (FICI) levará
mais de 100 filmes para as salas de cinema da Rede Cinemark em dez
cidades brasileiras, reunindo inéditos e clássicos, curtas-metragens
brasileiros e internacionais, séries de TV, mostras especiais, além de
oficinas de cinema de animação e debates.
É a chance de ver – ou rever – filmes que nem sempre tem a
distribuição assegurada por aqui, como 'O Menino que Queria ser
Viking' (Holanda, 2006), 'O diário do Panda' (Japão, 2008) e 'Soul Boy
– À Procura da Alma' (Quênia, Alemanha, 2010).
Com meia-entrada para toda a família e oficinas gratuitas, o evento
acontece em São Paulo e Campinas, entre 2 a 11 de setembro, depois de
passar pelo Rio de Janeiro e Niterói (de 19 a 28 de agosto) e Brasília
(26 de agosto a 4 de setembro). Na sequência, segue por Salvador e
Aracaju (30 de setembro a 9 de outubro), Recife (12 a 23 de outubro) e
encerra em Belo Horizonte (21 a 30 de outubro).
Muitas opções na tela
O Programa Internacional traz títulos inéditos de diversos países em
versão dublada e faz um pequeno panorama do cinema direcionado às
crianças. Os destaques desta edição ficam com o dinamarquês 'Meu Amigo
Storm' (2009), de Giacomo Campeotto, 'Poli, o Fusquinha de Polícia'
(Noruega, 2009), de Rasmus A. Sivertsen, e o alemão 'Os Três Ladrões'
(2007).
Um dos grandes sucessos do FICI, a sessão Dublagem ao vivo recebe
nesta edição oito filmes, proporcionando a chance de conhecer o
trabalho dos dubladores. Na programação estão longas de diversas
localidades, como o estoniano 'O Menino que Queria ser Viking' (2006),
o dinamarquês 'O Grande Urso' (2011), o holandês 'Sopa de Sapo'
(2009), o indiano 'Contos Indianos' (2009) e os japoneses 'O diário do
Panda' (2008) e 'As Grandes Aventuras da Abelha Hutch' (2010).
Para aqueles que acharam que não poderiam mais assistir a alguns
longas de sucesso ou querem ter a chance de ver outra vez, o FICI traz
uma seleção especial com a animação 'Animais Unidos Jamais Serão
Vencidos' (Alemanha, 2010), 'Brasil Animado', de Mariana Caltabiano, e
'Enrolados' (EUA, 2010), exibido na versão convencional (sem 3D). Já a
sessão Pequeno Cientista, que provoca discussões com um especialista
da área e ensina sobre um tema através de um longa-metragem, será com
o filme 'Oceanos' (França, Suíca e Alemanha, 2009).
Curtas, pré-estreia e homenagens internacionais
Ainda entre os destaques da mostra, estão a pré-estreia de 'Uma
Professora Muito Maluquinha', longa brasileiro inédito em circuito,
dirigido por André Alves Pinto e César Rodrigues, e homenagens ao
cinema infantil do Japão ('A Arte do Cinema Japonês para Crianças') e
da Holanda, como parte integrante da programação do Ano da Holanda no
Brasil.
A quarta edição do Prêmio Brasil de Cinema Infantil, que exibe
curtas-metragens direcionados ao público infantil em mostras
competitivas e não-competitivas, contará com 124 filmes concorrentes
nesta edição. Com objetivo de estimular a produção de filmes em
parceria com o Grupo Labocine/Cinema, o FICI premiará os melhores
curtas de ficção e animação.
Grande produtor de cinema infantil, a Holanda sempre esteve presente
nas outras edições com filmes que foram sucesso, o que levou as
diretoras do evento, Carla Camurati e Carla Esmeralda, a realizar a
homenagem. Já o Japão entrou pela primeira vez na programação, com
filmes que tiveram pouca bilheteria por aqui, mas que as diretoras
desejam levar ao público brasileiro.
Dentro e fora do cinema
O longa 'Ponyo – Uma Amizade que Veio do Mar' (Japão, 2008), por
exemplo, teve um público de apenas 20 mil espectadores no Brasil.
Agora, ele será o tema de discussão da sessão Pequeno Jornalista, onde
crianças vão escrever e debater sobre o filme. É uma forma de ouvir o
que as crianças querem ver, para saber qual é a sua percepção do
filme, questão que continua sendo debatida nas mesas do terceiro forum
Pensar a Infãncia, responsável por debater o mercado e os temas da
produção audiovisual para crianças e adolescentes.
Na abertura do forum, um pitching com oito novos projetos brasileiros
será o destaque. Um deles será escolhido para participar do próximo
BUFF – Financial Forum, na Suécia, por Lisbeth Mathiesen, executiva da
instituição. Entre os convidados especiais, também está Gregoire
Vigneron, roteirista de 'O Pequeno Nicolau' (França, 2010), fenômeno
de bilheteria que, através de uma distribuição inovadora, conseguiu se
manter em cartaz por mais de um ano. Ele também vem debater a infância
como protagonista da narrativa cinematográfica.
As demais mesas vão abordar temas como as políticas públicas para o
audiovisual infantil e contarão com profissionais da área, produtores
e incentivadores do setor. As diretoras do festival frisam a
importância de se discutir a circulação destes conteúdos em uma época
cujas crianças já nascem conectadas em múltiplas plataformas
tecnológicas, como celulares, tablets e computadores.
Outras presenças vão incrementar as sessões, como a da escritora
Talita Rebouças, que comemora a marca de um milhão de livros vendidos
para o segmento infanto-juvenil. Ela vem debater o longa 'Desenrola',
de Rosane Svartman, que integra o programa Novos Jovens, responsável
por abordar os conflitos naturais dos pré-adolescentes. 'Soul Boy – À
Procura da Alma', co-produção entre Quenia e Alemanha, também faz
parte da mostra.
Patrocinadores e apoiadores
O Festival Internacional de Cinema Infantil conta com o patrocínio do
Ministério da Cultura, Governo do Estado do Rio de Janeiro/ Secretaria
de Cultura, Prefeitura do Rio de Janeiro e Secretaria Municipal de
Cultura, Oi, McDonalds, Petrobras, BNDES, MiniSchin, Colgate, Protex e
Cinemark; e o apoio da Oi Futuro, RioFilme, GloboFilme, Labocine,
Copacabana Palace, Prefeitura de São Paulo, SBPC (Sociedade Brasileira
para progresso da Ciência) e Ministério da Ciência e Tecnologia.
A Rede Cinemark no Brasil
Precursora e especializada no conceito multiplex no país, a Rede
Cinemark chegou ao Brasil em 1997 e hoje conta com 446 salas
distribuídas por 54 complexos em 14 estados brasileiros, além do
Distrito Federal. Somente em 2010, recebeu 38 milhões de espectadores.
Pioneira na projeção 3D, a Cinemark dispõe atualmente de 138 salas com
a tecnologia.
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