segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Sugestão de Silvania Aparecida Ferreira - ALuna de Pedagogia - dez./2012

FORÚM DA SECRETÁRIA DA EDUCAÇÃO MUNICIPAL DE PARÁ DE MINAS – MG
TEMA: ESCOLA E FAMÍLIA
Gostaria de compartilhar com vocês a experiência que vivi no dia 02 de agosto de 2011, foi quando realizou-se o Fórum da Secretária da  Educação Municipal  no clube do Patafufo, na cidade de Pará de Minas, com o tema Escola e Família, com a proposta de fazer parceria, para que haja resultados satisfatórios entre os dois.
Diante dos grandes desafios que a escola e família enfrentam faz se necessário um trabalho de equipe para vencer juntas as dificuldades apresentada em todo o processo educacional.
Os palestrantes Celso Antunes e Juca Bianchini aprofundaram bastante os temas, de um modo claro e dinâmico.
Celso falou sobre a linguagem do afeto, destacando um conjunto de valores que pode envolver tanto a escola como a família de uma maneira pratica. Mas é na infância que começa a construirmos nossos fundamentos éticos.
As ideias não buscam expressar unamidade, por isso ele adverte que havendo divergência os pais devem educar seus filhos de acordo com seus critérios pessoais e não pelos conceitos definidos. Vale considerar alguns princípios como:
- A criança vê e imita o que fazem os adultos por isso cuidado com as atitudes contraditórias;
-Nunca comparar o aprendizado de uma criança, mas observar de forma individual;
-Analisar se a criança está aprendendo e se tem o prazer em brincar;
-É importante para o professor se conhecer para que a criança não atue do mesmo modo que ele.
O castigo não deseduca ninguém pelo contrário, não se deve usar a força, ou seja, forçá-la, melhor é fazer a criança descobrir que na vida há regras e que devem ser respeitá-las e quando ocorra o descumprimento delas a criança deverá ficar uns minutos pensandode acordo com a idade.
Os sentimentos são educáveis podemos educar a criança com bons e maus pensamentos ensinar bons sentimentos é o mesmo que utilizar no nosso dia–a-dia. A criança precisa de um adulto para orientá-la para que ela se coloque no lugar do outro, pensar como outro, sentir como o outro.
Juca Bianchini, professor, pai e educador graduado pela UFMG, fez uma palestra abordando questão da "Afetividade, amor, família e qualidade de vida".
Ele partilhou um pouco de seu processo de formação na família e na profissão de educador destacando a sua atuação com os adolescentes.
Mesmo diante das dificuldades aprendeu com seus pais a ter um olhar positivo sobre a vida isso graças ao amor protetor dos pais que o fazia sentir muito amado. Houve da pare dos pais e também de Juca uma abertura de diálogo, proximidade, confiança para que aos poucos fosse construindo a história de vida deles.
Segundo Juca ele viveu uma situação de dor, com um câncer do qual transformou o seu olhar sobre a vida. Nos momentos de sofrimentos recebeu apoio da família e dos amigos e ainda aprendeu a valorizar-se mais e percebeu o quanto ele era importante para as pessoas.
Perante as falhas dos filhos é necessário ter uma conversa clara a fim de chegar ao entendimento e sem cerimônia aproximar e abraçá-los com palavras de apoio afirma Juca. Para os professores fica um alerta, aos alunos agressivos requer bastante atenção devido à falta de afeto da família.
Em último momento foi lida uma carta dos educadores com as seguintes medidas:
-Intensificar parcerias entre família e Escola promover mais encontros, reservar espaços educacionais para a comunidade externa, de modo que eles possam usar para programações como, reuniões, almoços comunitários e outros.
-Resgatar o papel da Escola como organizadora, que dialoga e cria novas alternativas para caminhar juntos dentro da harmonia e democracia.
O Fórum expõe o quanto a Escola e a Família têm funções importantes e que precisa ser esclarecido, ser estudadas e colocadas tanto para o professor como para a Família. Os temas são essenciais para a formação do Professor e auxiliam para que não fiquem parados só em cima do ensinar conteúdos mais ajudam a ter uma visão ampla na parte da afetividade e na linguagem do afeto, desse modo à aprendizagem da criança, do adolescente acontece. Considerando estes aspectos a Escola e a Família pode fazer uma trajetória juntas cada um, com sua contribuição numa participação ativa e comprometida.

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