terça-feira, 28 de maio de 2013

INOVATIVA Brasil, um projeto realizado pela Endeavor, o Ministério do Desenvolvimento e o Govermo Federal.


 






Queremos construir negócios inovadores para projetar o futuro do Brasil.


InovAtiva Brasil é um programa nacional de capacitação para impulsionar negócios com foco em inovação, seja de futuros empreendedores com a ideia no papel querendo botar em prática, ou de empreendedores em fase inicial, com empresas de até 5 anos ou faturamento anual máximo de R$3,6 milhões.
O programa oferece:
• Capacitação para se tornar um empreendedor de alto impacto
• Acesso a conteúdos especializados e atividades presenciais
• Coaching e networking com especialistas do mercado
• Oportunidade de apresentar o negócio a grandes investidores.






Prazo para inscrições: até 19/07/2013







Realizadores
Parceiro Metodológico


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segunda-feira, 27 de maio de 2013

Sugestão de Marielia - Aluna de Pedagogia - maio/2013

Culinária na pré-escola: oficina de pães
Reserve alguns encontros para cozinhar com os pequenos! E use esta atividade para estimular a cooperação e introduzir conceitos matemáticos como volume, peso e quantidade
Objetivos
- Interagir com os colegas
- Incentivar o trabalho em grupo e a cooperação
- Ter um contato inicial com as noções de peso, quantidade e volume
- Compreender que materiais (neste caso, os alimentos) podem ser divididos em partes menores
- Adquirir hábitos saudáveis de alimentação

Anos
Pré-escola (3 a 6 anos)

Tempo Estimado
4 aulas

Materiais necessários
-
Receitas diversas de pão
-Utensílios de cozinha
-Ingredientes para as receitas
-Forno, fogão ou micro-ondas (veja qual é mais adequado para sua receita)

Introdução
Cozinhar na pré-escola é uma boa oportunidade para estimular a interação do grupo, já que a culinária permite às crianças colocar a mão na massa e compartilhar o que sabem. Aproveite este momento para apresentar uma alimentação mais saudável, introduzir algumas grandezas matemáticas como volume, peso e quantidade (conceitos que serão melhor compreendidos nos anos seguintes do Ensino Fundamental) e usar as receitas como um pontapé para a turma ganhar intimidade com os textos.
Desenvolvimento
1ª etapa
Antes do primeiro encontro, comunique às famílias dos pequenos sobre a atividade que será desenvolvida. Você pode confeccionar um cartaz informando o dia e horário ou escrever nas agendas, caso não encontre os responsáveis pessoalmente.
Peça também que as crianças tragam de casa diferentes receitas de pão. Selecione quais considera mais adequada para preparar. Não esqueça de levar em conta as condições da cozinha da sua escola.

2ª etapa
Prepare com antecedência o espaço para cozinhar e separe ingredientes e utensílios. Levante os conhecimentos prévios dos pequenos: pergunte quem já viu alguém fazendo pão e peça que conte como foi. Questione também que ingredientes eles acham que são usados para produzir esse alimento tão comum.

3º etapa
Logo após, leia a receita que você escolheu em voz alta e separe, junto da turma, as medidas necessárias indicadas no texto. Enquanto lê, faça perguntas como:

- Quantos ovos vamos usar?
- E quanto de leite será necessário?
- E farinha? Vamos usar que quantidade?
- A maneira como medimos a farinha, o leite e os ovos é a mesma? Vocês notam que há diferenças entre as medidas?


Conforme o andamento da receita, questione ainda mais a turma e faça as observações necessárias:

- Esta receita será o suficiente para 10 crianças, somos em x quantas receitas vamos fazer?
- E se fizermos duas receitas, vamos precisar de quantos ovos?
- Se os pães são pequenos, quantos podemos fazer com esta massa? E se for grande, quantos serão?
- Se não utilizarmos muita açúcar este pão ficará com que sabor? E se o recheio for de frutas?


Quando a massa estiver pronta, dê um pedaço para cada aluno sovar. As crianças devem participar de todo o processo. Desde a separação dos ingredientes, o manuseio até a degustação. Vale destacar que o forno só pode ser manipulado por um adulto. Não deixe de degustar o pão com as crianças! Separe outros encontros para fazer outras receitas de pão.

4ª etapa
Proponha que as crianças montem receitas de pães próprias levando em consideração a quantidade de açúcar e sal na massa. Alerte que
sal ou açúcar em excesso são prejudiciais à saúde.

Destaque também que é importante incluir ingredientes, tanto no recheio quanto na massa, mais saudáveis como verduras e legumes. Com a adição de vegetais, além de mais saudável o pão fica mais colorido!

5ª etapa
Após a confecção de algumas receitas, proponha que as crianças criem uma própria. Você pode usar uma receita bem básica como padrão e sugerir que incrementem com o que desejarem. Eles podem mudar a cor, adicionando, por exemplo, beterraba. No lugar do leite, usar suco de laranja ou de cenoura. Para tal, deixe uma mesa com ingredientes diversos à disposição das crianças. Não esqueça de selecionar alimentos saudáveis e nutritivos.

6ª etapa
Crie com o grupo um registro das receitas criadas. No final, você pode compartilhar com as famílias e o resto da escola no formato de um livro de culinária da turma.

Avaliação
Observe, ao longo das etapas, se os pequenos conseguiram dividir com todos os conhecimentos que possuem sobre o tema trabalhado. Analise também se eles refletiram sobre as medidas e as escolhas dos ingredientes durante o preparo dos pães. E perceba se a atividade ajudou os pequenos a trabalharem em grupo e a cooperarem entre si.
Carla Albaneze de Oliveira
Professora de Educação infantil da Creche Pré-Escola Central da Universidade de São Paulo (USP)

Sugestão de Ana Maria Rola Carvalho - Aluna de Pedagogia - maio/2013

Estudantes Mineiros vencem compeetição internacional.
Governo de Minas vai distribuir Cadernetas de Saúde do Adolescente. Cadernetas dão orientação sobre desenvolvimento corporal, saúde bucal e sexualidade.

Sugestão de Ana Maria Rôla Carvalho - Aluna de Pedagogia - maio/2013

Sugestão de Cristiana da Silva Dornellas - Aluna de Pedagogia - maio/2013

Link sobre contação de histórias para maternal...

Sugestão de Taciana Sena Guimarães Lopes - Aluna de Pedagogia - maio/2013

Vale a pena se trabalhar o texto com alunos do 5º ano na língua portuguesa e explorar suas modificações regionais.
QUANTO É MEIA?


Aconteceu na recepção de um salão de convenções, em Fortaleza.

- Por favor, gostaria de fazer minha inscrição para o congresso.
- Pelo seu sotaque vejo que o senhor não é brasileiro. O senhor é de onde?
- Sou de Maputo, Moçambique.
- Da África, né?
- Sim, sim, da África.
- Aqui está cheio de africanos, vindo de toda parte do mundo. O mundo está cheio de africanos.
- É verdade. Mas se pensar bem, veremos que todos somos africanos, pois a África é o berço antropológico da humanidade...
- Pronto, tem uma palestra agora na sala meia oito.
- Desculpe... qual sala?-
- Meia oito.
- Podes escrever?-
- Não sabe o que é meia oito? Sessenta e oito, assim, veja:
68.
- Ah, entendi, meia aqui no Brasil quer dizer seis...
- Isso mesmo, meia é seis. Espera um pouco, tenho mais uma informação, a organização do Congresso está cobrando uma pequena taxa para quem quiser ficar com o material; DVD, apostilas, etc., gostaria de encomendar?
- Quanto tenho que pagar?
- Dez reais. Mas estrangeiros e estudantes pagam meia.
- Hummm! Que bom. Ai está: seis reais.
- Não, o senhor paga meia... Só cinco, entende?
- Pago meia?... Só cinco?... Então meia  passou a ser cinco...
- Isso, meia é cinco...
- Tá bom, então meia é cinco...
- Cuidado para não se atrasar, a palestra começa as nove e meia.
- Então já começou há quinze minutos, pois são nove e vinte.
- Não, ainda faltam dez minutos. Como falei, só começa as nove e meia.
- Pensei que fosse as 9:05, pois meia não é cinco? Você pode escrever aqui a hora que começa?
- Nove e trinta, assim, veja:
9:30.
- Ah, entendi, agora meia é trinta.
- Isso, mesmo, nove e trinta. Mais uma coisa senhor, tenho aqui um folder de um hotel que está fazendo um preço especial para os congressistas, o senhor já está hospedado?
- Sim, estou na casa de um amigo.
- Em que bairro?
- No Trinta Bocas.
- Trinta Bocas? Não existe esse bairro em Fortaleza, não seria no Seis Bocas?
- Isso mesmo, no bairro MEIA Boca.
- Não é meia boca, é um bairro nobre.
- Então deve ser cinco bocas.
- Não, Seis Bocas, entende, Seis Bocas. Chamam assim porque é o encontro de seis ruas, por isso seis bocas. Entendeu?
- E há quem possa entender? ? ? ? ? ? ?

"O homem é um ser que se criou a si próprio ao criar uma linguagem. Pela palavra, o homem é uma metáfora de si próprio".
Octávio Paz

Texto publicado no Jornal Estado de Minas

Sugestão de Nathalia Fernandes - Aluna de Pedagogia - maio/2013

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AMBIENTES SIGNIFICATIVOS EM SALA DE AULA
A prática, durante o estágio, nos proporciona visualizar e sentir o conteúdo que receber na faculdade. Ao longo deste período, participando do planejamento do espaço da sala de aula do Maternal 1, do Instituto Le Petit, tive a oportunidade de compreender a importância de cada espaço em sala de aula, sua organização e planejamento. Assim, fica claro as orientações estudadas no Referencial Curricular para Educação Infantil – Introdução, no que diz respeito a "ORGANIZAÇÂO DO ESPAÇO E MATERIAIS".
Os painéis vêm contribuindo para reforçar a identidade da turma e identificação do meio a sua volta, como noção temporal, organização da rotina, combinados e regras, etc.
Trabalhamos também com o desenho livre, para o desenvolvimento das garatujas, para futura construção da letra, e reforçamos a autoestima e segurança com exposição diária dos trabalhos feitos por eles.
Cada cantinho de brincadeiras e faz de conta é planejado para favorecer o desenvolvimento cognitivo, autonomia e colaboração entre o grupo.
A construção da sala é um processo evolutivo, com transformações a cada etapa e sempre valorizando a ajuda da criança.

Sugestão de Ana Cristina Medeiros - Aluna de Pedagogia - maio/2013

"A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe."
(Jean Piaget)

Sugestão de Jerusa Lisboa Ferreira Vale - Aluna de Pedagogia - maio/2013

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INDICAÇÃO DE LIVRO

Recentemente foi lançado o livro "Meninice". Esta obra contém os diálogos de Maria Elisa Lisboa Gomes com seus pais, parentes e amigos.

Maria Elisa é uma menina de apenas cinco anos de idade, mas que esbanja criatividade, senso de humor e uma visão de mundo peculiar.

Indico a leitura deste livro fantástico que além de provocar muitas risadas, também permitirá conhecer como funciona a mente de uma criança dos três aos cinco anos de idade. Este poderá ser adquirido nas lojas Leitura ou no site da editora LEIDITATHI.



Sugestão de Ana Cristina Medeiros - Aluna de Pedagogia - maio/2013


Sugestão de Adriana Miranda - Aluna de Pedagogia - maio/2013

Li a matéria "Pode a Síndrome Asperger  ser hereditária? Gostaria de compartilhar o vídeo abaixo, que trata de 10 coisas que uma criança com Sindrome de Asperger gostaria que você soubesse...
Nos ajuda a entender um pouco mais sobre essa síndrome.



Avaliação das palestras na Semana da Gestão Empreendedora e Educação realizada de 20 a 25/05 , no Centro Universitário Newton Paiva. Depoimento da aluna Cristiana da Silva Dornellas

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Gostaria de relatar também, através do blog, a minha satisfação ao assistir as duas palestras oferecidas na Semana de Gestão Empresarial e Educação. A primeira sobre Currículo e Entrevistas, que me deu dicas super importantes para a fase em que me encontro no curso, e especialmente pela segunda palestra, ministrada pela pedagoga Renata dos Reis Luiz Barbosa que me fez pensar em novas possibilidades, e sobre tudo pela confiança, clareza e satisfação com que ela nos transmitiu o seu conhecimento e suas experiências, me fez sentir mais orgulho e certeza do curso que escolhi. Já tenho um curso técnico na área da saúde e sei bem como é a importância dessa humanização no trabalho. Se houver oportunidade de voltar para essa área como pedagoga, serei muito feliz.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Atenção! Mudança de data

Prezados Educadores (as),

Devido a Copa das Confederações da FIFA Brasil 2013, O BRASIL jogará na mesma data agendada para a palestra da Alessandra Latalisa de Sá (Doca). Ensinar a ler e a escrever na escola: entre o que pensamos o que falamos e o que fazemos.
Por ser em um horário próximo à palestra, ficou decidido que a palestra será transferida para a data destacada abaixo.
Pedimos desculpas pelo transtorno.
Desde já agradecemos pela atenção e compreensão de todos.


DIA: 03/07/2013
18h30 – Coffee Break
19h – Palestra
Inscrições: cursos@sinepe-mg.org.br
     
Sede: SINEP/MG – Rua Araguari, 644 – Barro Preto – Entre a Rua Timbiras e Rua Guajajaras perto da sede do cruzeiro.
PALESTRANTE: Alessandra Latalisa de Sá (Doca)

Valor: R$20,00 associados e R$50,00 não associados.
Pagamento: * Banco Bradesco – Ag. 1244-0/ Conta Corrente 0384390-4/ nominal ao SINEP/MG.* Enviar o comprovante por fax (31)3291.5844 aos cuidados de Marina ou através deste email. cursos@sinepe-mg.org.br   
(doutora em Educação pela UFMG, Formadora do Centro de Alfabetização Leitura e Escrita (Ceale) da FaE/UFMG, coordenadora da Educação Infantil da Escola Balão Vermelho e Coordenadora do curso de Pedagogia FUMEC.

Palestra: Ensinar a ler e a escrever na escola: entre o que pensamos, o que falamos e o que fazemos.

Nesta palestra sobre alfabetização, discutiremos:  (I) o que os rabiscos, os desenhos, os jogos, as brincadeiras de faz-de-conta , as  parlendas, os  trava-línguas, as cantigas de roda, a memorização de poemas tem a ver com a alfabetização; (II) quais os conhecimentos que a criança precisa apropriar para compreender o nosso sistema de escrita alfabético; (III)   as produção escrita de textos com crianças em processo de alfabetização: a forma, função social e diversidade de gêneros; (IV) as transição entre educação infantil e ensino fundamental;  (V) as políticas de alfabetização no Brasil.
  

Portal Educação





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Quem Somos?

Desde 2001 o Portal Educação trabalha para mudar a vida das pessoas, com base na eficiência, confiabilidade e agilidade de seus serviços. Para isso, constituiu ao longo da sua trajetória uma empresa sólida, que forma cidadãos em diversas áreas do conhecimento, incluindo, pós-graduação a distância, idiomas online e preparatório para concurso público, com o melhor e mais premiado ensino a distância do mundo.

O Portal Educação conta com uma equipe de mais de 150 colaboradores, integrados e satisfeitos, com uma única missão: tornar o aprendizado empolgante e universalmente acessível para potencializar a capacidade humana, mantendo nossos valores em excelência da gestão. Focado na Política de Qualidade de melhoria contínua, somos mantenedores de instituições renomadas, como a Associação Brasileira de Ensino a Distância (ABED) e fazemos parte da organização Endeavor de empreendedores de alto impacto.

O desenvolvimento contínuo do relacionamento com o cliente faz parte da cultura da empresa, e por meio dos canais de atendimento, redes sociais e programas como o Programa Fidelidade e-Duc e o Programa afiliados com uma rede de mais de 4.000 sites e blogs, buscamos todos os dias a excelência na qualidade do atendimento.

Pensando em contribuir ainda mais com nosso público criamos canais de publicação de conteúdo relacionados com as áreas de atuação dos cursos e profissões envolvidas. A e-Revista, uma edição trimestral eletrônica contemporânea, está inserida nas tendências da Web 2.0 e disponível em aplicativo para iOS e Android além do aplicativo exclusivo para iPhone/iPod com um quiz para testar seus conhecimentos. O Top 10 por e-mail é nosso canal de publicação de conteúdo, onde disponibilizamos os 10 principais artigos mais lidos de cada área do conhecimento. E para enriquecer o conteúdo audiovisual, o Porta-Palestras veio para somar conhecimento e informação como um canal gratuito que transmite semanalmente palestras ao vivo sobre os mais diversos assuntos da atualidade.

Outro foco que faz parte da nossa cultura é a de excelência em aprendizagem on-line. Contribuem para a proposta pedagógica inovadora do Portal Educação o Ambiente Virtual de Aprendizagem - AVA 2.0, que possibilita a interação do aluno com o curso e com o tutor, se aproximando do conceito de uma rede social de aprendizagem.É por isso que adoramos falar e comprovar,

O Portal Educação oferece um portfólio com centenas de cursos, em diversas áreas do conhecimento. Nossa equipe está sempre atenta à demanda por novos conteúdos, motivo pelo qual lançamos títulos inéditos todos os meses, sempre alinhados às necessidades e às exigências do mercado por qualificação.

Os cursos oferecidos pelo Portal Educação contam com recursos pedagógicos exclusivos, reunidos de forma a proporcionar uma experiência única aos alunos. Além da equipe de Tutores, responsável por planejar e revisar os conteúdos, bem como por acompanhar os alunos e esclarecer suas dúvidas durante o curso, contamos com o apoio de outros departamentos, como Audiovisual, Design Instrucional, Revisão, TI, entre outros, que somam mais de 150 profissionais dedicados a encantar nossos alunos. Originalmente dedicado ao oferecimento de Cursos Livres, hoje o Portal Educação oferece um portfólio de produtos capaz de atender à demanda por conhecimento nas diversas etapas da vida profissional de seus alunos.

Portal Educação é conhecimento para mudar sua vida!

Sugestão de Nívea Márcia Esteves de Freitas

CICLO DE PALESTRAS GRATUITAS SENAC 2013

 Inscrições e informações: 0800-724 4440.
Senac: Rua Tupinambás, nº 1038  -Centro

Dia 27/05 18h – Convivendo com a pessoa com deficiência no ambiente de trabalho
Dia 03/06 19h – Auto-estima e motivação
Dia 06/06 19h – Comunicação Virtual nas relações interpessoais
Dia 07/07 14h – Libras: Caminho para a socialização da pessoa surda
Dia 19/06 19h – Como elaborar uma palestra
Dia 20/06 19:30h – Programação neuro linguística para gestores
Dia 28/06 19h – Insegurança Digital

Sugestão de Adriana Santos Gomes - Aluna de Pedagogia - maio/2013

Museu da Escola de Minas Gerais - IEMG

Divulgação
Divulgação Em Belo Horizonte há um lugar em que é possível encontrar muito da história da educação de nosso estado e do país. É no Museu da Escola de Minas Gerais, primeiro do gênero no Brasil, que a lembrança e registro da educação encontrou espaço.
Antigamente localizado no Centro de Referência do Professor, hoje o acervo com cerca de 6000 peças - vindas de acervos pessoais e de escolas tradicionais - está localizado no Instituto de Educação de Minas Gerais (IEMG), sede provisória. Com a idéia de um futuro corredor cultural, na região da Praça da Liberdade, o Centro de Referência do Professor teve que ser transferido. Nele, além do Museu da Escola, havia um Laboratório de Currículos, com o objetivo de viabilizar treinamentos para o aperfeiçoamento de professores, e uma biblioteca com mais de 40.000 títulos.
Aberto para visitação do público, o Museu retrata a história da educação do Estado através da materialidade, mostrando o trabalho cotidiano do professor. A transferência de local comprometeu a disposição das peças. Antes as salas de aulas eram reproduzidas de forma fiel. Mesmo com as dificuldades de espaço, os funcionários se empenham para retratar, da melhor maneira possível, as estruturas da época.
O acervo é constituído de materiais escolares como testemunho não só da prática pedagógica, mas também da experiência humana a partir de um dos meios de inserção da criança no mundo social que seriam fotografias, carteiras escolares de diversas décadas, diplomas, lousas, canetas, lápis, tinteiros, cartilhas de alfabetização, cartazes de pré-livros, livros infantis, livros de leitura, cadernos, cadernos de caligrafia, ábaco, jogos pedagógicos, pastas escolares, merendeiras, cartazes de ensino, globos, mimeógrafos, projetores de filmes, boletins, cadernetas escolares, móveis e piano.

Horário de Funcionamento:
Segunda a sexta das 8h às 18h
Contato: (31) 3273-2090
Email:
crp.memo@educacao.mg.gov.br

Entrada Franca

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Sujestão aluna Cássia Alessandra - Pedagogia 2013

Ler a melhor forma de combater o preconceito, ao entendermos melhor sobre a inclusão poderemos ser profissionais melhores, assim como seres humanos capazes de amar o diferente. Gostou #compartilha para que mais pessoas também tenha este material.Agradecemos a você por compartilhar conhecimento.Para baixar acesse: http://grupopsicopedagogiando.blogspot.com.br/p/extras.html

Conhecimento é a melhor forma de lidar com as diferenças!!!
Ler a melhor forma de combater o preconceito, ao entendermos melhor sobre a inclusão poderemos ser profissionais melhores, assim como seres humanos capazes de amar o diferente. Gostou #compartilha para que mais pessoas também tenha este material.Agradecemos a você por compartilhar conhecimento.Para baixar acesse: http://grupopsicopedagogiando.blogspot.com.br/p/extras.html

Sugestão de Aline Kelly - Aluna de Pedagogia - maio/2013

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" Pode a Síndrome Asperger  ser hereditária? Nosso filho foi diagnosticado recentemente, e agora eu estou querendo saber se meu marido também  é ... seus comportamentos são muito semelhantes."

Aspergers (Autismo Alto Funcionamento ) é um transtorno neurobiológico em que áreas do cérebro conhecidas são afetados de formas que os cientistas ainda não entendem. Síndrome de Asperger é considerado e parece ser hereditária de uma forma mais complexa e complicado do que doenças como daltonismo ou doença de Huntington. A taxa de recidiva para a doença em irmãos de crianças afetadas é de aproximadamente 2% a 8%, muito mais elevada do que a taxa na população em geral, mas muito mais baixa do que em doenças de gene único.

Com relação aos outros transtornos do espectro do Autismo , os pesquisadores estão mais perto de encontrar uma base genética por trás deles. Síndrome de Rett é uma desordem autista para os quais a causa exata genética acredita-se  ter sido encontrado...
Na Síndrome de Aspergers, estudos sugerem problemas em vários cromossômicos (genéticas) regiões, incluindo áreas dos cromossomos 2q, 7q e 15q. Enquanto a região 7q é considerada a área mais promissora de estudo, pesquisas envolvendo esse cromossomo em Aspergers deixaram de observar a sua ligação a esta região.

Para os médicos razões que não se sabe os meninos são muito mais diagnosticadas do que as meninas. Os cientistas avaliaram se é ou não de Asperger representa um X-linked desordem genética, uma passada geral de uma mãe para um filho. Infelizmente, tem havido casos de transmissão de pai para filho da condição, o que significa que a doença não pode ser ligada ao X.
Em pelo menos um caso, dois pais com Aspergers teve um filho que também teve de Asperger, mas não tem um caso grave da doença, nem a criança tem autismo. Em outro caso, os gêmeos idênticos ambos tinham Aspergers, mas isso não é sempre o caso.

Enquanto alguns cientistas apoiam a idéia de que pelo menos uma parte de Asperger não é genética em tudo, não há conclusões específicas associando a síndrome com qualquer condição ambiental, incluindo a falta de associação da doença com características de gestação e complicações na gravidez.

O Aspergers Comprehensive Handbook 


Sugestão de Aline Kelly - Aluna de Pedagogia - maio/2013

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Educação Especial: As Dificuldades Encontradas no Ambiente Escolar para a Inclusão

Autor: Sheila Mayzanyela da R. Braga
Data: 16/03/2012

RESUMO
O presente trabalho objetiva conhecer as dificuldades encontradas no ambiente escolar para a inclusão de crianças portadoras de necessidades especiais. E fato que algumas instituições de ensino não possuem estrutura adequada, além disso, poucos profissionais da área da educação estão preparados para viver esse novo momento da educação brasileira, faz-se necessário que haja a quebra dos paradigmas e obter o conhecimento sobre as práticas pedagógicas adequadas que possibilitará que esta nova realidade seja de fato efetivada. Os objetivos aqui apresentados são identificar as dificuldades encontradas no ambiente escolar para a inclusão, apontar alguns paradigmas que precisam ser quebrados para a inclusão escolar e conhecer quais ações possibilitam a inclusão de crianças com necessidades especiais no cotidiano escolar. A tipologia utilizada neste trabalho é uma prática Real e de campo, os meios de investigação usados foram visitas acadêmicas, pesquisa bibliográfica e entrevista com perguntas fechados e abertos. Através deste estudo foi possível identificar, avaliar e conhecer a importância da inclusão escolar para a sociedade e principalmente para os portadores de necessidades especiais. Esse estudo mostra ainda que a sociedade e mesmo as família de portadores de necessidades especiais precisam aceitar e compreender que ser especial não é ser incapaz, mas ser diferente e com capacidades surpreendentes. Este estudo confirma que a sociedade não esta preparada para a inclusão. 
1 INTRODUÇÃO
No século XIX, portadores de necessidades especiais eram vistos como incapazes, não havendo no momento algo que trouxesse esperança para mudar essa realidade. Na sociedade da época esses indivíduos viviam as margens do abandono social e até mesmo abandono da própria família. Somente no fim da década de 60 ouve a iniciação a integração escolar com objetivo de inserir portadores de necessidades nos sistemas gerais da sociedade, porém os portadores de necessidades especiais é que deveriam adaptar-se a sociedade já organizada, apesar de ser forte e decisivo esse movimento não trouxe resultado satisfatório já que nada fora modificado dentro da sociedade na época. A inclusão surge para romper com os paradigmas educacionais, após todos esses anos de exclusão, essas crianças estão sendo olhadas com um olhar mais humano e a inclusão escolar reflete bem esse novo momento de desenvolvimento social e humano.
Esse estudo objetiva identificar as dificuldades encontradas no ambiente escolar para a inclusão, apontar alguns dos paradigmas que precisam ser quebrados para a inclusão escolar, conhecer algumas das ações pedagógicas que possibilitam a efetivação da inclusão de crianças portadoras de necessidades especiais no cotidiano escolar. As dificuldades encontradas para a inclusão vão desde a falta de estrutura adequada da escola, falta de preparo dos professores até a falta de carinho, apóio e amor familiar para com essas crianças.
2 AS DIFICULDADES ENCONTRADAS NO AMBIENTE ESCOLAR PARA A INCLUSÃO.
A educação especial diz respeito a atendimento específico de pessoas portadoras de necessidades em instituições especializada; A educação inclusiva tem por objetivo inserir portadores e não portadores de necessidades especiais em salas de aula de escolas comuns. A inclusão escolar surgiu com a "Declaração de Salamanca" na década de 90, com a ideia de romper paradigmas educacionais existente na época. Após tantos anos de segregação e isolamento hoje essas pessoas são reconhecidas como cidadãos.
A inclusão escolar está diretamente relacionada com ações políticas, pedagógicas, cultural e social, esse movimento junto torna possível a interação de crianças com necessidades especiais junto com as crianças sem necessidades especiais convivendo no mesmo ambiente escolar, aprendendo e respeitando as diferenças.
Para que a inclusão seja de fato efetivada é necessário que os sistemas educacionais quebrem paradigmas. "Segundo Moreno (2009), os sistemas educacionais concentra a educação no aprendiz, na qual favorece parte desses alunos levando em consideração seu potencial."
A educação inclusiva tem como um de seus princípios a valorização da diversidade, respeito aquele que é diferente e não inferior:
O princípio fundamental da educação inclusiva é a valorização da diversidade e da comunidade humana. Quando a educação inclusiva é totalmente abraçada, nós abandonamos a idéia de que as crianças devem se tornar normais para contribuir para o mundo (KUNC, 1992 apud CÂNDIDO, 2009).
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Brincadeiras, jogos e oficinas gratuitas de construção de brinquedos populares e carrinhos de rolimã. Quem for à Praça da Assembleia na manhã de domingo, 26 de maio, terá a oportunidade de vivenciar essas atividades, além de diversas outras atrações para a família. O Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix promoverá nova edição do projeto de extensão Brincando na Praça, em comemoração ao Dia Internacional do Brincar – celebrado em 28 de maio.
O objetivo desta intervenção é proporcionar ações que possibilitem a vivência de jogos e brincadeiras de caráter lúdico e recreativo, a fim de promover, junto à comunidade local, a importância do brincar como manifestação cultural. Além disso, as atividades visam o desenvolvimento físico, social, afetivo e emocional dos indivíduos, em particular, da família e da sociedade em geral.
O Brincando na Praça acontecerá das 8h às 12h, na esquina da Av. Olegário Maciel com Rua Rodrigues Caldas (continuação da Rua Antônio Aleixo), no bairro Santo Agostinho. A programação contará com o envolvimento de vários cursos do Izabela Hendrix, como Pedagogia, Educação Física, Ciências Biológicas, Música, Administração e Biomedicina.
Dica importante: Vista roupas confortáveis, leve seu lanche e não esqueça o protetor solar.
Serviço: Brincando na Praça
Horário: 8h às 12h
Data: 26 de maio (domingo)
Local: Praça da Assembleia – Av. Olegário Maciel com Rua Rodrigues Caldas (continuação da Rua Antônio Aleixo).
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Como ajudar seu filho na hora da lição de casa? Veja como: http://abr.io/ajuda-Licao
Outra vantagem de saber o que seu filho está estudando é aproveitar para mostrar como tudo aquilo que ele está vendo na escola têm relação com o cotidiano. Como uma reportagem no telejornal sobre a seca, por exemplo. Se seu filho está estudado sobre os efeitos da falta d´água na agricultura, é um bom momento para comentar e deixar que ele fale o que sabe sobre o assunto. "Quando isso acontece, o aprender passa ser algo gostoso, estimulante. E quando a criança descobre o prazer de aprender o interesse pela escola aumenta", afirma a psicóloga Danila Secolim Coser. 
Por isso, vale a pena valorizar a hora da lição e criar um ambiente motivador e favorável ao aprendizado. Confira as dicas do que fazer antes, durante e depois da hora da lição compiladas de entrevistas com: Danila Secolim Coser, psicóloga; Heloisa Padilha, educadora e psicopedagoga; Fátima Regina Pires de Assis, professora de graduação e pós-graduação do curso de Psicologia da PUC-SP; Rose Mary Guimarães Rodrigues, docente do curso de Pedagogia da Unitri (Centro Universitário do Triângulo). Todas as entrevistadas possuem pesquisas ou trabalhos acadêmicos sobre Lição de Casa. http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/licao-de-casa-
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Veja como ajudar as crianças a fazer lição de casa sem atrapalhar o seu aprendizado: http://abr.io/LicAo


"As funções da lição de casa são sistematizar o aprendizado da sala de aula, preparar para novos conteúdos e aprofundar os conhecimentos", explica Luciana Fevorini, coordenadora de ensino fundamental II do Colégio Equipe, em São Paulo. "Analisando os exercícios que os alunos resolvem sozinhos em casa, o professor pode descobrir quais são as dúvidas de cada um e trabalhar novamente os pontos em que eles apresentam mais dificuldades." 
"O grande desafio do professor é fazer com que o aluno consiga atribuir significado à lição de casa", diz Eliane Palermo Romano, coordenadora pedagógica da Escola Comunitária de Campinas. "O aluno precisa perceber a função das tarefas para que compreenda sua importância", reitera Cleuza Vilas Boas Bourgogne, diretora pedagógica da Escola Móbile, de São Paulo. 
Leia os tópicos abaixo e tire suas dúvidas sobre a lição de casa.
Depois, faça o teste preparado pela psicóloga Luciana Fevorini e descubra se você vem acompanhando seu filho da maneira indicada.

Sugestão de Cristiane Augusta Lopes - Aluna de Pedagogia - maio/2013

Bolsa de Fotografia 2013 - Instituto Moreira Salles
Estão abertas as inscrições para a Bolsa de Fotografia 2013, concedida pela revista ZUM, do Instituto Moreira Salles. O edital seleciona dois projetos fotográficos inéditos para receber auxílio de R$ 65 mil. As inscrições podem ser feitas até o dia 15 de julho.

Não há restrições a tema, perfil ou suporte. Serão avaliadas a qualidade artística dos projetos, a relevância no panorama nacional, a qualificação do candidato e a viabilidade prática.

Os trabalhos deverão ser entregues em oito meses e ficarão permanentemente no acervo de fotografia do Instituto Moreira Salles
Confira mais informações e o edital completo em: http://www.guiaentradafranca.com.br/cursos-concursos.php?idUrl=2647
 

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Depoimento de Cristiane Mota Pontel - Aluna de Pedagogia - maio/2013

Querida Lili , bom dia!

O motivo desse email é para agradecer  a oportunidade  que você juntamente a Renata deram para nós alunas do curso de Pedagogia e Letras. A palestra me fez vir para casa refletindo muito sobre o papel do pedagogo em nossa sociedade. Muitas são as áreas de atuação mas uma das coisas que mais me chamou a atenção foi quando o Renata disse que devemos escolher onde queremos trabalhar , fazer bem feito e se fazer respeitar enquanto profissional independente de onde e com quem você estiver trabalhando . Gostei muito da forma com que ela apresentou a nossa atuação na sociedade e fiquei encantada com a Pedagogia Hospitalar , eu já conhecia um pouco desse trabalho dentro dos hospitais mas a Renata me fez abrir horizontes de atuações e o quanto o pedagogo é importante dentro de um hospital.Amei a história do "livro da vida" .


Obrigada Lili,  e um outro aspecto que percebi dentro do curso de pedagogia que a mesma está diretamente a SENSIBILIDADE. Ser pedagogo é ser sensível ao outro , ao que ele traz consigo e o que devemos aprender com ele além de apenas querer ensinar.


Abraço . Cristiane Mota Pontel

Sugestão de Ana Paula Nery - Aluna de Pedagogia - maio/2013

Achei este texto em um BLOG e acho que vale a pena ser lido...



E livro para a alfabetização? Qual você tem?"



Tenho o costume de visitar as prateleiras de livros infantis para ver as novidades, ler os livros que não conheço e observar o contato das crianças com o universo mágico das histórias infantis. Geralmente junto com as crianças, estão as mães sugerindo que os filhos escolham o livro que desejam comprar… A maioria das crianças pequenas, não alfabetizadas, folheiam o livro, olham as capas, escolhem a partir dos personagens já conhecidos ou usam algum outro critério, como possuir canetinhas, quebra-cabeça, pop-ups, etc..
Esta semana aconteceu algo inédito (pelo menos na minha experiência!) cada livro que uma criança (com 4-5 anos aparentemente) escolhia, era desencorajado pela mãe, com frases tipo: "ah não, filha, esse é muito chato!" ou "Esse não! É para criança muito pequena" e, assim, cada um que a criança escolhia, a mãe tinha algo contra para dizer. Só depois fui entender o motivo. A mãe chamou o vendedor e disse: "qual desses ajuda na alfabetização?", o vendedor a conduziu para a seção de livros didáticos e mostrou alguns. Imediatamente a mãe reconheceu um deles e disse, entusiasmada: "Nossa! É esse mesmo! Eu fui alfabetizada por ele. Filha, está decidido! Vamos?!".
O livro escolhido (acreditem!) era a cartilha "Caminho Suave"(1) (que teve sua 1a edição em 1948, de autoria da pedagoga Branca Alves – 1911-2001), quem não se lembra? Assim como a mãe, também fui alfabetizada pela referida cartilha. Qual o problema, então? Poderia ficar horas falando sobre isso que, por sinal, é um dos temas que mais me interessa na Educação, mas, para continuar mantendo a tradição de textos leves e mais objetivos, vou tentar apontar pontos cruciais que me preocupam na escolha da mãe.
Sem entrar, ainda, em teorias de alfabetização e letramento, uma questão que me intriga é a preocupação (muitas vezes desmedida) dos pais de anteciparem o período de alfabetização escolar, "treinando" seus filhos em casa, interrompendo anos fundamentais da infância, em que outras habilidades e competências (muito mais importantes e estruturantes, inclusive para depois aprender a escrever) deveriam estar sendo promovidas… Para quê? Para que antecipar este momento? Será que passa pela cabeça da mãe que se sua filha aprender antes, vai ser mais bem sucedida na vida adulta? Será mais inteligente? Conseguirá melhores posições no mundo do trabalho (daqui a 20 anos…)?
Para começar a falar brevemente sobre as concepções teóricas que estão por trás das cartilhas tradicionais, vamos pensar que nenhuma teoria, a não ser com fins deliberadamente opressores, estigmatizadores, etc, tem um "problema" em si mesma. A questão deve ser sempre contextualizada, quero dizer, precisamos entender o contexto politico-científico, histórico-cultural em que, neste caso, esta cartilha foi criada.
Na época em que ela foi criada, no final dos anos de 1940, no Brasil e no mundo, tinham dois métodos principais de alfabetização: sintéticos e analíticos. Não interessa aprofundar aqui, mas o que deve ser considerado para nossa análise é que os dois foram criados em um momento histórico em que a escrita era entendida simplesmente como representação da fala. Explicando melhor: nos últimos, pelo menos 20 anos de estudos e importantes descobertas da linguística, psicologia, educação(2), a escrita é compreendida como sistema simbólico e a ênfase está voltada para seus usos sociais (para que(m) escrevemos?). Isso significa que o conceito de escrita atual é muito mais amplo do que a simples ideia de representação da fala. Aliás, nem parece correto dizer representação da fala, mas sim representação da língua, que são coisas diferentes. A língua entendida como prática discursiva, que não pode ser vista meramente como aplicação de regras gramaticais ou códigos isolados. Pensar assim é reduzir a imensidão de possibilidades que a nossa língua, seja na modalidade oral ou escrita, pode promover…
Entender a língua como um conjunto de práticas sociais e discursivas que são, efetivamente, usadas para que as pessoas nos ouçam, nos compreendam, nos ajudem, troquem ideias, falem de sentimentos, informações importantes, avise de algo que irá acontecer ou, que simplesmente nos encante, é muito mais do que aprender a juntar letras e palavras descontextualizadas da vida real. Ninguém conversa silabicamente! Não é?
Não basta, portanto, ensinar a ler e escrever, é preciso ensinar a usar a leitura e a escrita na vida real! Isso tudo, acontecendo ao mesmo tempo… Num processo só! Processo que, tecnicamente, tem o nome de alfabetizar letrando ou alfabetizar na perspectiva do letramento.
Mas esse é assunto da escola! É a escola, enquanto instituição social, que deve ter uma clara preocupação em ensinar, sistematicamente, como produzir, da melhor maneira possível, gêneros textuais que são realmente praticados e, mais do isso, que são necessários no nosso dia a dia, como escrever e-mails, bilhetes, textos narrativos, etc..
E os pais? Ah… Os pais têm uma função muito mais divertida, mas igualmente importante e complementar. Se pensarmos que a "leitura" e a oralidade acontecem muito antes da escrita e que, para aprender a escrever corretamente, a escola parte do que as crianças já possuem de repertórios orais e de conhecimento de mundo, fica fácil deduzir o que você, pai ou mãe, pode fazer para ajudar seu filho e a escola, não? Contar histórias, brincar, cantar, conversar, ouvir, ler… Ah! Não só para os filhos, ler para você também! Se ainda não tem, repense seus hábitos de leitura, eles certamente irão se espelhar em você. É só entender que atividades letradas (no conceito de letramento que estamos falando) são, desde um simples folhear de livro, escutar uma história ou um conto infantil, até ensinar seu filho para esperar a vez de falar numa conversa cotidiana ou a responder corretamente uma pergunta que você fez.
Bem, bem resumidamente: respeite a infância do seu filho! Escolha uma escola que você entenda e confie nos professores e na proposta de ensino-aprendizagem. Não antecipe etapas que vão acontecer "naturalmente". Não há só um aspecto do desenvolvimento que deva ser olhado ou investido por vocês, mãe e pai, mas sim vários outros que, a depender da fase, são, inclusive, mais importantes, como o aspecto afetivo-emocional nas crianças pequenas, por exemplo. Aprender a escrever "corretamente" é muito mais do que saber letras e sons e, ademais, não é só assim que nos comunicamos (também pelos gestos e pela fala oral, por exemplo).
A mãe que estava na livraria comprando a cartilha pode nunca ler esse texto. Mas, se eu pudesse, diria para ela trocar a pergunta que fez ao vendedor quando procurava um livro didático, por: "qual livro você acha que pode encantar minha filha de 5 anos?". Ou, se não ela, poderia dizer para o vendedor trocar sua pronta resposta indicativa da "seção de didáticos", por: "Você procura livros para ajudar na alfabetização? É fácil! Todos! Todos aqui podem ajudar na alfabetização… Mas… Vamos ver… Qual desses aqui sua filha se interessou?"
Sabe como você poderia saber? Com olhares atentos e ouvidos dispostos para ouvir o que ela tem para dizer, em seus gestos, em sua fala e, daqui muito pouco tempo, também pela escrita.
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(1) Caminho Suave até os anos 1990 ultrapassava um milhão de cópias vendidas, hoje chega a 5.000 exemplares apenas. Ainda assim, a cartilha está entre as obras mais vendidas da Edipro, editora que comprou os direitos de publicação do livro com o compromisso de não modificar sua estrutura e método. "O que poderemos é fazer algumas atualizações pedagógicas e ortográficas", conta a coordenadora da Edipro, Maíra Lot Vieira – as informações são de uma reportagem da Folha de S.Paulo de 2010.
(2) Mais de vinte anos, se considerarmos os primeiros estudos de letramento no Brasil, cujo marco, segundo diversos autores, entre eles Magda Soares, foi um texto datado de 1986, da linguista da USP Mary Aizawa Kato, em sua publicação "No mundo da escrita" de 1986. Momento em que ela "traduziu" o termo letramento com o sentido de literacy (do inglês). Em um dos trechos da obra citada, ela afirma: "Cidadão funcionalmente letrado capaz de fazer uso da linguagem escrita para sua necessidade individual de crescer cognitivamente e para atender às várias demandas de uma sociedade que prestigia esse tipo de linguagem como um dos instrumentos de comunicação" (p.7).



Dicas de sites:


http://www.projetospedagogicosdinamicos.com/